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Segunda, 02 de março de 2015, 11h57
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CDL defende o crescimento de MT com atração de investimentos, sem aumentar a carga tributária

Por: ASSESSORIA

Edson Rodrigues

Presidente da CDL Cuiabá, João Batista Rosa
Nas últimas décadas ao se falar em gerar receitas para os cofres públicos e investir nas áreas essenciais como logística, educação, saúde e tecnologia, a primeira opção encontrada pelo Governo sempre foi aumentar a carga tributária. O que o setor produtivo de Mato Grosso defende e está ajudando o novo governo a construir é um modelo de desenvolvimento que promova a geração de riquezas com a atração novas empresas e novos investimentos, para assim garantir o aumento na arrecadação do Estado sem prejudicar o cidadão.

“Quem paga o imposto é o cidadão, as empresas são apenas intermediárias. Todo custo, novo ou antigo, vai bater direto no bolso dos consumidores uma vez que estarão inclusos nos preços dos produtos”, afirmou  João Batista Rosa, presidente da CDL Cuiabá uma das entidades que está participando, junto com órgãos do governo, das comissões que vêm estudando melhorias no ambiente tributário do estado e na atração de novos investidores.

O presidente da CDL Cuiabá, João Batista Rosa e o presidente da FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de

CDL Cuiabá

Paulo Gasparoto

Cuiabá), Paulo Gasparoto, se posicionaram sobre a notícia divulgada na imprensa com base nas informações do Sindicato dos Fiscais de Tributos Estaduais de Mato Grosso (Sindifisco/MT) de um aumento de 30% de incremento na arrecadação. João Rosa disse estar tranquilo com a argumentação do Sindicato. “Pela primeira vez nós estamos ouvindo falar em aumento de arrecadação sem falar em aumento da carga tributária. Essa posição vinda de uma categoria extremamente importante no ambiente tributário dizendo que é possível o incremento na arrecadação trabalhando no sistema interno e combate à sonegação”, destacou o presidente da CDL Cuiabá.

Os representantes do segmento do comércio consideram totalmente inviável qualquer aumento de impostos por entender que a sociedade está no limite da capacidade contributiva. Pois quando o governo aumenta o preço da energia, do combustível, transporte público, telefonia, água,  está indo diretamente no bolso do cidadão e tirando de lá o poder de compra e a possibilidade de uma vida melhor.

O presidente da FCDL-MT, Paulo Gasparoto, defendeu ainda que o governo inclua no modelo de desenvolvimento

 

políticas que incentivem as micro e pequenas empresas. “Em Mato Grosso, 90% das empresas são de micro e pequenos empreendedores que vivem com dificuldades. É preciso incentivá-los e ajudá-los a crescer porque elas consomem todos os seus insumos aqui no Estado. Se uma empresa cresce, por exemplo, ela compra mais ar condicionado, consome mais energia elétrica e gera mais riqueza aqui”, destacou Gasparoto.

Sobre o incremento na arrecadação o presidente da FCDL destacou que o modelo de arrecadação atual é extremamente eficiente no combate à sonegação. O Governo tem controle efetivo da entrada e saída de mercadorias que transita dentro e fora do Estado, o que permite fazer uma cobrança adequada.  “Quando nós pensarmos em aumento de arrecadação nós temos que pensar em desenvolver o Estado, para o Estado ser maior e poder arrecadar mais, com estado cada vez menor ou não crescendo nada para aumentar a arrecadação só aumentando a carga tributária o que é impossível e inaceitável hoje por parte da população”, completou.      

O debate entre o setor produtivo cresceu após o trabalho conjunto com o Governo do Estado nos grupos de trabalho que estudam mudanças e melhoria nas políticas tributária e atração de investimentos.  

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