Cuiabá tem saldo de empregos em abril superior ao do Estado. Enquanto as admissões superaram as demissões em 2,204 mil na Capital, 21% a mais do saldo mato-grossense, de 1,817 mil. Em comparação com o número de abril de 2010, em 2011 houve um crescimento de 19,5% ante 1,843 mil empregos gerados em abril passado.

Crescimento da economia na Capital é motivado pela concentração de empresas e de recursos. De acordo com o economista José Manoel Marta, a maior parte movimentada no comércio e no setor de serviços está na Capital. Além disso, explica, a cidade não soma as demissões que o setor da agropecuária registrou em abril, período em que a safra se encerra na maioria das culturas. Para comparar, enquanto em todo o Estado o saldo do setor foi negativo em 2,382 mil, em Cuiabá foi positivo com duas contratações a mais que demissões.

Entre os setores de maiores destaques no mercado cuiabano, o de serviços despontou com 3,074 mil contratações e 2,224 mil desligamentos. Em seguida, o comércio aparece no ranking com 2,168 mil admissões e 1,652 mil demissões e um saldo de 516. A construção civil, apesar de movimentar menos o mercado, teve um saldo maior, 698 admissões a mais.

Outro município que se destacou foi Rondonópolis. Apesar de ter 3ª maior população, a cidade supera a 2ª maior cidade em geração de empregos. Entre janeiro e abril deste ano foram 10,423 mil trabalhadores contratados e 9,302 mil demitidos. Em contrapartida, Várzea Grande contratou 8,509 mil e demitiu 7,458 mil pessoas.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Valdemir Soares, este número revela o atual momento da cidade, que tem transformado o perfil de sua produção. "Estamos deixando de ser exclusivamente rural para sermos também uma cidade industrial". De acordo com o secretário, enquanto Várzea Grande possui um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 2,8 bilhões, Rondonópolis alcançou R$ 4,5 bilhões. Veja esta e outras notícias no www.gazetadigital.com.br

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