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Quarta, 11 de janeiro de 2017, 17h55
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DA REFLEXÃO A SUPERAÇÃO - Presidente da CNDL

Por: Honório Pinheiro

O grau de influência do estado na economia e nas instituições atinge em cheio toda sociedade brasileira. Ainda mais em se tratando de um país em desenvolvimento como o nosso, onde há um grande caminho a percorrer para alcançarmos condições mais justas e de igualdade. Nosso grande desafio é romper a força gravitacional criada pelo estatismo nacional, que oprime a iniciativa privada.

Esta força se baseia no poder de caixa do estado, a força empresarial protegida e o poder político dependente, constituindo os três vértices de um triangulo que chamamos de triângulo da reflexão.

O poder de caixa do Estado se apropria de 1/3 da renda nacional, através da criação de fundos de suposto caráter social. Com isso, centraliza todos os recursos em suas mãos, com o pretexto de ser o grande promotor do desenvolvimento e amparo.

A força empresarial protegida surge a partir dos benefícios de licitações e incentivos fiscais, beneficiando tanto as empresas de capital privado como as de economia mista. Este setor empresarial é protegido dos demais concorrentes de mercado. Sem concorrência, este setor que se multiplica sem correr riscos. É o capitalismo sem competência, pois não compete com concorrentes.

O poder político dependente usa o capital financeiro da força empresarial protegida para financiar suas campanhas e por isso se reproduz dando sustentação as empresas incompetentes que o financiam. É preciso romper as amarras gravitacionais desse triângulo, em que as micro, pequenas e médias empresas não têm fôlego para gerar empregos de qualidade para impulsionar o verdadeiro desenvolvimento social, que ocorre sempre por meio da geração de empregos e renda através do mercado competitivo.

Para fazer essa transição, é preciso criar o que podemos chamar de triângulo da superação, cujos vértices são: acreditar, preparar e parcerizar.

Quando se “acredita”, se arrisca, criando soluções inovadoras que tornam o ambiente de negócio empreendedor.

Quando se “prepara”, se empreende, definindo estratégias que priorizam a melhor organização com a capacitação ideal da equipe. Desse modo, tornam as micro e pequenas empresas capazes de competir, criando outras lógicas de crescimento dos negócios.

Por fim, o terceiro vértice do triângulo recomenda “parcerizar” para ganhar força coletiva, criando relacionamentos que alavancam o desenvolvimento da empresa. É aqui que entra a tática do associativismo como forma de cooperar para melhor competir. É o poder da ação coletiva, criando as bases para enfrentar o mercado, fortalecendo a cultura empresarial da excelência.

O triângulo da superação, portanto, é a saída do campo de influência do triângulo da reflexão.

Honório Pinheiro

Presidente da CNDL

 

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