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Quinta, 22 de fevereiro de 2018, 13h47
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Empresários se reúnem com secretários para discutir cobrança de novo fundo

Assessoria de Imprensa
CDL Cuiabá
 
Após declaração do governo do Estado em relação a criação de um novo fundo visando a  recuperação de equilíbrio fiscal, empresários  da capital e representantes de diversas instituições se reuniram para discutir o assunto. Foram realizadas duas reuniões na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), uma na noite da segunda-feira (19.02) que contou com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone e que foi presidida pelo presidente da CDL Cuiabá, Nelson Soares Junior, e a outra nesta quarta-feira (21.02), com o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, presidida pelo vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes e Lojistas (FCDL), Paulo Gasparoto.
 
Na primeira reunião, Avalone explicou que ainda não foi nada aprovado, que o momento é apenas de negociação. “Temos nos reunido com todos os segmentos que num primeiro momento poderiam ser atingidos pelo fundo. Esse fundo, é uma proposta que está sendo apresentada a todos para que não haja surpresas. Foi dado um prazo para ser encaminhada a Assembleia. A proposta está aberta a discussões”.
 
Com a criação do fundo, o governo visa arrecadar entre R$ 400 e R$ 500 milhões destinados a momentos de crises financeiras do Estado, sendo que a proposta inicial é de aumentar a carga média em 3 pontos percentuais,  o que significa aumento de carga de até 50%, porém, a CDL Cuiabá juntamente com a FCDL e Fecomércio não concordam com essa medida e se posicionaram totalmente contra o fundo.
 
“O Brasil é um dos países que mais se paga impostos. Os empresários não aguentam mais tantos tributos a serem pagos. Nós entendemos que o Estado não esta em um bom momento e que possui um grande déficit financeiro, mas nós não podemos pagar mais essa conta”, declarou o presidente da CDL Cuiabá, Nelson Soares Junior.
 
O vice- presidente da FCDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, também se pronunciou. “Trabalhador brasileiro virou escravo do governo. Eu entendo que o comércio não tem condições de ser taxado!”
 
Após ouvir os empresários, o secretário Carlos Avalone sugeriu que um documento fosse elaborado com as contestações e que demonstre que não é possível o empresariado da capital arcar com mais esse fundo. Na oportunidade ainda, os comerciantes presentes fizeram sugestões de como o Estado pode arrecadar dinheiro sem aumentar os tributos fiscais.
 
Na reunião desta quarta-feira (21), o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, apresentou um gráfico sobre a situação financeira em que se encontra o Estado e ouviu a opinião de todos os presentes, entre eles, empresários e representantes de diferentes instituições, como Acomac, Fenabrave, Fecomércio, Sincofarma, Aedic, entre outras.
 
“O dinheiro do fundo é para pagar fornecedores que está em atraso. O que nós precisamos, a mensagem que trazemos aqui é uma proposta objetiva, clara, que vocês tem a condição de construir uma contraproposta. Nosso prazo é curto, precisamos levar para a Assembleia na semana que vem. Queremos propor algo que faça sentido a todos, que não estrangule ninguém”, finalizou Gallo.
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