O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou queda de 1,4% entre abril e maio de 2011, ao passar de 135,3 para 133,5 pontos. O ICS volta a cair após alcançar o terceiro maior nível da série em abril passado. O nível do indicador continua historicamente elevado, sendo comparável, por exemplo, ao de maio de 2010. Medido em termos de média móvel trimestral o índice ficou estável.

 

A queda da confiança em maio decorreu, sobretudo, da piora nas avaliações sobre o momento atual. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 2,1%, após crescer 5,5% no mês anterior. O índice de 119,2 pontos encontra-se praticamente no mesmo patamar de maio do ano passado (119,4 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) caiu 0,7%, ao alcançar 147,8 pontos, superando ligeiramente o de mesmo período de 2010 (147,4).

 

O quesito que mais influenciou negativamente o ISA-S foi o que mede a satisfação com a situação atual dos negócios. Das 2.502 empresas consultadas, 36,1% consideram a situação atual como boa, contra 37,7% no mês anterior, enquanto 10,2% a avaliam como ruim (contra 8,9%).

 

O indicador que mede as expectativas do empresariado com relação à demanda por seus serviços nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu na queda do IE-S, ao ceder 0,9%. A proporção de empresas que prevêem uma procura maior pelos seus serviços diminuiu de 51,8% para 50,8% entre abril e maio; enquanto a parcela das que esperam uma demanda menor passou de 3,5% para 3,9% do total.

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