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Sexta, 31 de julho de 2015, 16h55
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Lucro da Lojas Renner sobe mais de 30% no 2º trimestre

A varejista de moda Lojas Renner viu seu lucro líquido subir mais de 30% no segundo trimestre sobre um ano antes, apoiada em uma boa aceitação por clientes da coleção de inverno e expansão de dois dígitos na receita.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Laurence Gomes, com melhorias nas lojas e produtos, iniciadas em 2011, a companhia atraiu um novo cliente que frequenta boutiques e lojas especializadas mas que também busca preços mais baixos por conta da retração da economia.

Outro ponto que beneficiou a companhia, segundo Gomes, foi alta do dólar contra o real, que diminui viagens internacionais de consumidores e compras nos exterior.

A Lojas Renner teve lucro líquido de R$ 158,2 milhões no segundo trimestre, alta de 33,5% na comparação anual, informou a companhia nesta quinta-feira.

A receita líquida subiu 21,9 por cento, para 1,35 bilhão de reais e a alta de mais de dois dígitos permanece no acumulado do ano, com avanço de 22,8%, a R$ 2,36 bilhão, apesar do cenário de desaceleração das vendas do varejo brasileiro.

As vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) subiram 14,5% ante 10% um ano antes. No acumulado do ano, o avanço soma 15,4%.

A empresa mantém metas de abertura em 2015 de 25 Lojas Renner, 10 Camicado e 10 Youcom, bem como a projeção de investimentos de R$ 550 milhões.

Gomes disse ainda que há oportunidades de custos menores nas negociações em pontos de shoppings centers e lojas de rua. "Há uma boa receptividade e flexibilidade nas negociações", afirmou.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total subiu 31,5% na mesma base de comparação, a R$ 326,2 milhões. A margem Ebitda cresceu 1,8 ponto percentual ano a ano e encerrou o trimestre em 24,1%.

O resultado de produtos financeiros totalizou 54 milhões de reais no segundo trimestre, 3% maior que o obtido um ano antes.

Na véspera, a companhia informou que vai pedir autorização ao Banco Central para criar uma instituição financeira própria, chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento.

De acordo com o executivo da Renner, a ideia é ter um veículo financeiro próprio que dará mais agilidade e flexibildade, além de simplificar as operações da empresa na área.

"A estratégia não muda, vamos continuar conservadores com o crédito, com muita disciplina, com portfólio de produtos financeiros alinhados à proposta de valor da Renner. A estratégia é ser complementar ao varejo", disse Gomes.

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