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Sexta, 31 de julho de 2015, 16h23
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Para CNDL, aumento da Selic freia o consumo das famílias e reduz o crescimento

Por: Assessoria de Imprensa da CNDL

O aumento da taxa Selic (taxa básica de juros) em 0,5%, passando de 13,75% para 14,25 ao ano, segundo decisão tomada na quarta-feira (29) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, irá frear ainda mais o consumo das famílias e crescimento da economia brasileira, afirmou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro.

A elevação atingiu o maior patamar desde julho de 2006, quando estava em 14,75% ao ano. A autoridade monetária também indicou que os juros devem apresentar as mesmas condições nos próximos meses como medida para reter a inflação.

Para Honório Pinheiro, a elevação dos juros em 0,5% não será capaz de resolver o aumento dos preços. “O Governo já vem realizando alguns ajustes, mas frear a atividade econômica, o consumo e os setores produtivos não será a solução. O aumento da taxa vai reduzir ainda mais a expansão de crédito e a geração de empregos”, afirmou Pinheiro.

O aumento dos juros básicos acontece em um período em que a economia está em um baixo nível de atividade, com altos índices de desemprego e PIB encolhendo. Porém, a estimativa é que os juros comecem a cair no próximo ano. “O País agora deve se movimentar para aprovar a jornada flexível de trabalho e fazer um sacrifício político para reduzir a alta carga tributária que assola comerciantes e é repassada aos consumidores”, “concluiu Honório Pinheiro.

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