12 milhões de novos consumidores – esta é previsão do E-bit para as compras via web em 2014, totalizando 63 milhões e-consumidores do comércio eletrônico brasileiro. Os números do primeiro semestre deste ano não deixam muitas margens para dúvidas: o valor por compra diminuiu, mas o volume comprado aumentou - 48,17 milhões de pedidos efetivados, com tíquete médio de R$ 333,40 em 2014, para 35,54 milhões de compras e tíquete médio de R$ 359,48 nos seis primeiros meses de 2013.
 
O levantamento é a prova de que este caminho é sem volta, entrando para a pauta da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) e, definitivamente, alertando aos lojistas e empresas em geral (Indústria, Comércio, Prestação de Serviços e o chamado terceiro setor, pois as ONGs buscam recursos filantrópicos também no mercado), sobre desafios, ameaças e, prioritariamente, oportunidades do e-commerce.
 
Com inscrição gratuita (pelo endereço: www.ecombrasil2014.com.br) e uma agenda que inclui 11 especialistas na área, a CDL está promovendo o Ecom 2014 - IV Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na Web e III Workshop de Redes e Mídias Sociais, neste dia 9, das 8h30 às 18h, no Espaço CDL.
 
“Seja o site institucional ou plataformas de e-commerce, recebimentos por tecnologia móvel e o uso de e-mails, estas ferramentas representam as empresas junto aos seus clientes e à população em geral, propiciam mais meios de pagamento, fazendo propaganda da marca da empresa, de produtos e serviços e possibilitando comercialização. Mesmo quando não somos proprietários de uma loja virtual temos que debater o tema e buscar estratégias que se utilizem destas ferramentas para efetivar negócios, pois hoje o comércio eletrônico é a forte concorrência”, completa João Batista Rosa, presidente em exercício da CDL Cuiabá, convidando aos empresários e às suas equipes a estarem no Espaço CDL para participar desta discussão que, de certa forma, é também sobre o futuro das empresas.
 
Para se ter uma ideia do quanto, realmente, este é mesmo assunto de interesse até daqueles lojistas que atuam em loja física, o faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis no Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. "De janeiro a junho de 2013 foram feitos 1,278 milhão de pedidos, o que neste período em 2014 chegou a 2,890 milhões", aponta o E-bit.
 
“O objetivo nesta realização é, portanto, promover a inclusão digital comercial das empresas mato-grossenses, listando e apresentando a melhor maneira de utilizar tecnologias de comunicação virtual e dispositivos móveis de pagamento”, completa João Rosa.
 
Nesta agenda ECOM os varejistas mato-grossenses poderão visualizar seus empreendimentos e prospectar novidades para suas negociações, já que os títulos no Seminário abordarão “Davi x Golias – como vencer sendo pequeno no e-commerce” (com Bruno Raul, Innovar 8); “Soluções e tendências digitais aplicadas ao varejo” (Roberto Andrade, da VIVO) e “Comércio e varejo na Era da Inovação” (CEF), além de outras abordagens sobre e-commerce, recebimentos e pagamentos mobile, redes sociais como ferramenta de marketing e comercialização, com especialistas de todo o Brasil, a exemplo de Luciano Santos (Google), Juliana Ribeiro (UOL) Guilherme Pereira (Sebrae) Ricardo Oliveira (Oracle).
 
“Todos serão afetados sem nenhuma restrição ou exceção pelo comércio eletrônico. A rapidez com que o Comércio e o Varejo Brasileiro reagir e se adaptar aos novos tempos será definitiva para o sucesso ou a queda das vendas. Os próximos anos vão exigir do empresariado brasileiro muito mais do que talento para as vendas. Dominar as novas tecnologias e inovar nos negócios não é mais uma questão de opção, agora trata-se de continuidade e sobrevivências profissional e empresarial”, fala Marcelo Castro, especialista em marketing estratégico, palestrante e diretor-geral do ECOM Brasil 2014.
 
“Desafios e ameaças que existem e precisam ser superadas no âmbito de e-commerce no Brasil” é o principal mote no Ecom 2014 - IV Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na Web e III Workshop de Redes e Mídias Sociais. A inscrição é gratuita (pelo endereço: www.ecombrasil2014.com.br) e a realização é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) em parceria com CNDL e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/MT).
 
Mais números – A 30ª edição do relatório WebShoppers mostra que o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 16,06 bilhões no primeiro semestre de 2014, superando o mesmo período em 2013 (quando registrou R$ 12,74 bilhões), e com crescimento nominal de 26% no setor.
 
O levantamento aponta que, por mais um ano, a categoria de Moda e Acessórios lidera as vendas do comércio eletrônico brasileiro. Há exatamente um ano (a partir do primeiro semestre de 2013), ela aparece em primeiro lugar e parece mostrar que manterá sua posição pelos anos que virão. Com 18% do volume total de pedidos, é seguida por Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais e Saúde (16%)Eletrodomésticos (11%), Livros/Assinaturas e Revistas (8%) e Telefonia/Celulares (7%), ao lado de Informática (7%).
 
Apesar da inflação e da desaceleração da economia, o resultado superou as expectativas, que indicavam um crescimento nominal de 25%. O rápido crescimento da banda larga móvel influenciou nos números positivos. As classes C e D passaram a ater acesso a Internet e aos smartphones.
 
As promoções realizadas no Black Friday (sexta-feira de promoções, da qual participam também lojas físicas) também contribuíram para o sucesso do setor em 2013. Segundo o diretor do E-bit, Pedro Guasti, o resultado da ação ficou muito acima do esperado e rendeu ao e-commerce R$ 770 milhões, quebrando todos os recordes de faturamento em um único dia.
 
A situação desafia o varejo com lojas físicas e ao mesmo tempo demonstra novas formas de vender. “Estamos em uma nova era de oportunidades, desafios e ameaças do mundo digital. Grandes tendências como a ‘internet das coisas’ e da ‘web dos serviços’, assim como o ‘Marco Legal da Internet’ serão abordadas no Seminário por grandes especialistas das maiores empresas de tecnologia do mundo’, destaca Castro, ressaltando os cifrões consolidados pelo E-bit sobre a força do comércio eletrônico no Brasil - o setor movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013, crescendo, nominalmente, 28% em relação a 2012, quando o faturamento chegou a R$ 22,5 bilhões.

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