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Quarta, 23 de fevereiro de 2011, 09h32
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Sindicato das Indústrias de Cerâmica questiona carga tributária

O Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do Estado de Mato Grosso (SICCENT) pediram o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), para intervir junto à Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz). Eles querem a prorrogação do convênio do ICMS 50/93, que determina a redução da base de cálculo do ICMS nas saídas internas de tijolos e telhas cerâmicos.

De acordo com o presidente da SICCENT, José Lavaqui, a situação é crítica, pois as empresas do ramo de construção acabam comprando esses produtos em outros estados que têm o incentivo fiscal. “Queremos o apoio da Assembleia Legislativa porque estamos sendo penalizados com a alta carga tributária. Queremos que o Governo do Estado dê condições de competir”, explicou.

 

Para a proprietária da Cerâmica Santa Terezinha, Edilene Simi Sguarezi, o ideal seria a isenção desse tributo às indústrias de cerâmica. “Precisamos produzir para atender o setor, por isso pedimos a isenção. Mas, se isso não for possível, que esse índice seja razoável”, disse, ao destacar o quanto a categoria é importante no crescimento econômico do estado.

 

Riva pediu a formação de uma comissão especial dos empresários para acompanhar a reunião, a ser agendada, com o secretário de Fazenda, Edmilson José dos Santos. Paralelo a esse movimento, a Casa de Leis, vai instalar uma Câmara Setorial Temática, pelo período de 180 dias - prorrogáveis por igual prazo- para discutir e sugerir ações para o desenvolvimento da unificação e simplificação dos critérios que definem a cobrança do ICMS instituído no Estado de Mato Grosso, conforme o Art. 153, da Constituição Estadual.

 

SICCENT – Atualmente, o sindicato mantém 23 associados, sendo a maioria da Baixada Cuiabana. Juntos, geram aproximadamente 1,5 mil empregos diretos. Em documento entregue ao presidente Riva, o sindicato chama a atenção para o sistema tributário de outros estados. “As indústrias representadas pelo SICCENTMT passam por situação de extrema penúria, sob o risco de encerramento de suas atividades, pois não conseguem competir com os produtos similares vindos de outros estados, como Minas Gerais e São Paulo, sem qualquer incidência do ICMS, pois são beneficiados pelo convênio do ICMS 50/93”. Eles também destacaram que Mato Grosso já fez parte desse convênio. Veja esta e outras notícias no www.24horasnews.com.br

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