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Quarta, 01 de junho de 2011, 11h27
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Taxas de juro futuro recuam por ajuste fiscal

As taxas dos principais contratos de juro futuro cairam nesta terça-feira, 31, após a nota de política monetária do Banco Central revelar que o esforço fiscal do Governo gerou um superávit primário acumulado no ano em 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto), trazendo perspectivas favoráveis para o combate à inflação.

 
Embora a economia antes do pagamento de juro nominal tenha sido maior no mesmo mês do ano anterior, o superávit acumulado até abril de 2010 foi de 3,5% do PIB, 1,04 ponto percentual inferior ao registrado em 2011.

 
Alívio para o BC - Com um maior esforço por parte da política fiscal, os contratos passam a precificar a expectativa de que o Banco Central seja menos exigido a adotar novas medidas de aperto da política monetária, o que ajuda a derrubar as taxas tanto no curto, quanto no longo prazo.

 
Também contribuem para a expectativa de menor pressão inflacionária a sondagem industrial referente a maio, que indicou uma queda de 1,2% na confiança da indústria, na passagem mensal, enquanto a queda de 2,1% da produção industrial marcou um recuo de 2,1% na passagem de março para abril. A equipe da LCA projetava um avanço de 0,2% da indústria.

 
O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, aponta uma taxa de 12,3%, 0,03  ponto percentual abaixo do fechamento de segunda-feira. O número de contratos negociados chega a 241.880.

 
Outros contratos com bom volume negociado são os com vencimento em janeiro de 2013, que registra taxa de 12,49% e o de julho de 2012, com taxa de 12,47%. No fechamento de segunda-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 12,54% e 12,51%, respectivamente. Veja esta e outras notícias no www.infomoney.com.br

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