Assessoria de Imprensa

CDL Cuiabá

A comissão de lideres empresariais, montada para discutir com o governo de Mato Grosso o Projeto de Lei Complementar nº 53/2019, que trata sobre a revisão dos incentivos fiscais a empresas que atuam no Estado, se reuniu na manhã desta quarta-feira (10.07) com os deputados estaduais. No total, 14 deputados atenderam ao convite dos empresários para conhecer as propostas dos setores, são eles: Valdir Barranco; Ulysses Moraes; Carlos Avalone; Dilmar Dal'Bosco; Dr João; Nininho; Thiago Silva; Janaína Riva; Wilson Santos; Xuxu Dal'Molin; Delegado Claudinei; Dr. Eugenio; Silvio Favaro e Valmir Moretto.

Durante a reunião, que aconteceu na Fecomércio, a comissão apresentou aos parlamentares os impactos que o PLC causaria para o comércio varejista em geral, caso fosse aprovado na sua forma inicial, além disso, demostraram as  dificuldades do modelo atual de arrecadação de MT, as consequências da falta de Isonomia e apresentaram a situação atual da Carga Média e de como ficaria com a conta gráfica (PLC 53).

Um dos itens propostos pelo comércio, e que já foi levado ao conhecimento da secretaria de Fazenda, é uma saída escalonada do Simples, aumentando assim, a arrecadação. “O Comércio aceita ir pra conta gráfica, com algumas condições, entre elas, manter-se a carga tributária atual, melhorar a isonomia tributária, permitindo que as empresas cresçam”, comentou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Nelson Soares, que integra a comissão.

Após ouvirem a apresentação e as explicações dos empresários da comissão, os deputados se manifestaram favoráveis a esses ajustes no projeto e se colocaram à disposição para continuar discutindo o assunto.

“Nós continuamos muito otimistas, principalmente porque já conseguimos avançar em alguns pontos desta negociação e agora ainda ganhamos mais reforço dos deputados. Vamos continuar empenhados em buscar um entendimento com o governo, já que o que foi negociado, até o momento, não atende a todos os setores envolvidos, além disso, todos esses pontos não estão definitivos e poderão sofrer alterações conforme as negociações avancem”, salientou Soares, acrescentado ainda, que “O Governo do Estado tem mudado sua postura e buscado dialogar, no sentido de encontrar uma solução para o setor do comércio, que representa 66% da arrecadação do ICMS de Mato Grosso e que gera emprego e renda para as famílias mato-grossenses”.

Após aproximadamente duas horas de reunião com os parlamentares, todos se reuniram para um almoço na própria entidade.

CONTRAPROPOSTA – Durante praticamente todo o dia de ontem, a comissão ficou reunida discutindo uma contraproposta para o governo do Estado, com alíquotas diferenciadas para cada setor. Elas serão apresentadas na tarde desta quarta-feira, ainda, ao secretário de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, em uma reunião marcada para acontecer às 17 horas.