Quarta, 04 de março de 2020, 14h38
Menos brasileiros fecharam o ano de 2019 no vermelho em relação a 2018; CDL Cuiabá vê cenário positivo no resultado da pesquisa


 Assessoria de Imprensa

CDL Cuiabá

 O superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Fábio Granja, comentou hoje uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), na qual 28% dos brasileiros fecharam o ano no vermelho, ainda que a economia brasileira tenha se mostrado mais sólida no último trimestre de 2019.

Para o superintendente o cenário aferido pela pesquisa é positivo quando comparado aos números do ano anterior. “Em março de 2018, a taxa de consumidores que não conseguiram pagar todas as contas chegou a 41%.  Já em 2019, 40% dos consumidores conseguiram ficar no zero a zero, isto é, tiveram dinheiro apenas para pagar as contas, sem sobras, e apenas 18% ficaram no azul”, comentou Granja.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as pessoas têm a falsa sensação de que viver no zero a zero é saudável em termos de finanças pessoais; mas ela lembra que viver dentro do padrão de vida equivale a gastar sempre menos do que se ganha. “É possível construir uma reserva financeira de forma a cobrir gastos eventuais imprevistos”, disse ela.

No levantamento de dados ainda, os altos preços dos produtos foram apontados como a principal causa dos pesquisados terem enfrentado dificuldade em liquidar suas contas, justificativa esta situada no topo do ranking desde o início da série histórica, em janeiro de 2018, ainda que os dados oficiais tenham indicado tendência de recuo da inflação ao longo dos meses. A queda da renda (23%) e a perda do emprego (21%) foram os obstáculos que dificultaram a missão de honrar os compromissos financeiros. 

A meta de 39% de brasileiros que querem evitar que 2020 feche na mesma situação do ano anterior, é diminuir o nível de gastos, que envolvem desde despesas básicas como supermercado, água, luz e telefone, até itens considerados supérfluos, como lazer e vestuário. Esse propósito é impulsionado principalmente pelos preços elevados (46%), e pela tentativa de economizar (28%) e pelo desemprego (25%). Enquanto isso, 41% dos consumidores espera manter o mesmo nível de gastos dos meses anteriores, 13% acredita que vai elevá-lo, principalmente em decorrência do aumento dos preços dos produtos e serviços (68%).

 

 


Fonte: CDL Cuiabá
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