O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Junior Macagnam, esteve pessoalmente na Câmara Municipal de Vereadores nesta segunda-feira para acompanhar de perto a votação em sessão extraordinária que decidiria o futuro do decreto municipal que propunha um aumento alarmante de 212% na taxa de lixo na capital mato-grossense.

O decreto, assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro em 28 de dezembro do ano anterior, veio a público somente na última semana, causando surpresa e reações imediatas por parte da CDL Cuiabá, que emitiu um comunicado expressando total desacordo com a medida.

A principal preocupação da CDL Cuiabá residia no impacto significativo que o aumento teria sobre os proprietários de imóveis, especialmente aqueles onde a coleta de lixo domiciliar ocorre com maior frequência. De acordo com a CDL Cuiabá, a taxa para imóveis com coleta três vezes por semana subiria de R$ 10,60 para R$ 33,10, enquanto para os imóveis com coleta seis vezes por semana, a taxa saltaria de R$ 21,20 para R$ 66,20.

No entanto, após uma intensa discussão em plenário, os vereadores se uniram em uma decisão unânime para rejeitar o aumento proposto, caracterizado como abusivo pela CDL Cuiabá. Essa decisão foi celebrada pelo presidente da entidade, Junior Macagnam, que considerou a atitude dos vereadores como assertiva e parabenizou-os pela postura sensata.

“A CDL Cuiabá destaca que a decisão da Câmara Municipal é uma vitória não apenas para os lojistas, mas para toda a comunidade cuiabana, aliviando o peso financeiro que recairia sobre os cidadãos e empresários locais”, disse ele, reforçando que a CDL Cuiabá tem o compromisso em continuar acompanhando de perto medidas que impactem o setor e a população, sempre buscando o diálogo e a defesa dos interesses da comunidade.