A realidade da vida pós-Covid-19 ainda não tem muita forma e as consequências da pandemia para negócios, organizações, economia e sociedade devem se arrastar pelo restante de 2020. No momento, precisamos realmente de liderança inteligente, focada e orientada por valores.

Não existe um manual para liderar quando as apostas são altas e certamente não existe um guia de o que fazer diante de uma pandemia do século 21. Todos estão enfrentando ameaças em várias frentes ao mesmo tempo: a si próprio, família, funcionários, clientes, fornecedores e parceiros de negócios, sistemas governamentais e financeiros e potencialmente o tecido social.

Neste cenário, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), através do seu núcleo de inteligência de mercado, fez um levantamento que revelou que 77,4% dos empresários da capital se sentem dispostos a liderar pessoas para superar os problemas sociais e econômicos relacionados a essa pandemia.

“Este é um resultado positivo, visto que decisões e ações tomadas nesses momentos difíceis ecoarão para muito além do nosso presente e ter alguém para inspirar as pessoas a agir da melhor forma que poderia, faz uma grande diferença. Pense em como todos vocês podem sair desse incidente melhores do que entraram – ou seja, mais fortes, mais engajados e mais capazes do que eram antes. Criar condições como essas exige que os líderes acalmem e encorajem todos na empresa, assegurando que “juntos podemos vencer” e os apoie tanto no trabalho quanto em casa”, comentou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.

A pesquisa fez uma análise de como está o envolvimento do empresário com a COVID-19. Dos entrevistados, 97,5% disseram que não houve confirmação ou suspeita de ter contraído o vírus. E 91% discordaram que existem casos suspeitos ou confirmados na própria família ou entre amigos próximos. Já com relação a casos em colaboradores de sua empresa, 96,1 % dos entrevistados também discordaram de haver suspeitas ou confirmações.

“Tivemos um número bastante significativo de pessoas que desconhecem entes próximos com suspeita, porém não podemos descuidar das medidas de biossegurança e conscientização para minorarmos ao máximo os riscos”, finalizou Granja.