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Sábado, 20 de junho de 2020, 11h42
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Saiba quem são e com o seduzir os consumidores de 2021

O avanço da automação, as ameaças ao meio ambiente e a maior relevância da China no mercado são algumas características que, segundo a consultoria de tendências WGSN, vão afetar diretamente a forma como os produtos e serviços serão consumidos nos próximos dois anos. A dúvida é como atrair esse consumidor cada vez mais conectado e informado.

As análises do perfil desses consumidores estão no white paper anual da WGSN intitulado “O consumidor do futuro”, que analisa os principais elementos macroeconômicos e sociais para entender como os desejos e o poder de compra dos consumidores vão evoluir. Segundo o estudo, os chamados millennials são os principais responsáveis pelas mudanças para os próximos dois anos. Essa geração, nascida entre meados dos anos 80 e o começo dos anos 2000, se sente pressionada e sobrecarregada com o excesso de informação e trabalho, diz a pesquisa.

“A sensação de que existe uma pressão esmagadora é constante para todos, mas em especial para essa geração”, diz Carla Buzasi, diretora geral da WGSN. “Seja em busca da produtividade no trabalho ou da quantidade de curtidas nas redes sociais, há uma enorme expectativa para que as pessoas sejam melhores e aprimorem seu desempenho”, explica Buzasi.

Outra característica importante dessa geração é a valorização do propósito. Um terço dos millennials diz que já deixou de comprar de uma marca por questões éticas. De acordo com a pesquisa, as empresas precisam criar propósito no longo prazo, mesmo que em algumas situações isso signifique perda de lucros no curto prazo.

“Apesar de vermos muitas pessoas se unindo por meio de forças negativas em redes sociais, o sentimento do consumidor que mais vai se destacar em 2021 é uma força para o bem. As pessoas estão provando que são melhores do que mundo que as cerca”, analisa Carla.

A pesquisa da WGSN traçou três tipos de consumidores: os compressionalistas, os guardiões da empatia e os criadores de mercado. Saiba quem são e como seduzi-los.

 

Os compressionalistas

Quem são: Dos millennials estressados às pessoas da geração boomer que não têm tempo para nada, todo mundo está sofrendo. Os compressionalistas estão exaustos e sob pressão. Esse é um grupo que precisa de marcas que os ajudem a melhorar as suas vidas.

Como engajá-los: Para ajudar esse grupo sem tempo e sob pressão, facilite a experiência digital e simplifique a experiência de compra. Para isso, é preciso que você aposte em:
1 – Adote um e-commerce simples e organizado

2 – Procure ajuda da inteligência artificial e uso dados para garantir agilidade

3 – Aposte na venda direta ao consumidor

 

Os guardiões da empatia

Quem são: Numa época em que há tantos confrontos pelo Twitter e comentários ofensivos pela internet, os guardiões da empatia querem diminuir essas distâncias por meio de ações discretas, do desenvolvimento de novas comunidades e do rompimento da própria bolha. 1

Como engajá-los: Quem espera ações cotidianas de generosidade por parte das marcas, só pode desejar que a empatia seja um indicador de desempenho e coloque as pessoas acima dos lucros.

1 – Implemente a humildade intelectual –  As marcas que admitirem as próprias falhas ganharão pontos com os ‘guardiões da empatia’;

2 – A empatia como indicador de desempenho – À medida que o marketing com propósito ganha espaço, as empresas precisam investir em iniciativas de longo prazo e não em doações pontuais;

3 – Pessoas acima dos lucros – Se posicionar independente do impacto sobre os lucros pode ser arriscado, mas tem o poder de fidelizar os clientes que compartilham dos mesmos valores da marca.

 

Os criadores de mercado

Os consumidores da Índia, África e do Sudeste da Ásia vêm sentindo uma onda de otimismo que deverá resultar em mudanças sociais e políticas. Empreendedores e conquistadores, os criadores de mercado são ativos e criam as suas próprias oportunidades.

Como engajá-los: Atuando em conjunto, os criadores de mercado são os maiores agentes de mudança da indústria. As marcas devem procurar por terceiros espaços e venda direta para atraí-los.

1 – O D2C se transforma em P2P – As marcas que vendem direto ao consumidor (D2C) estão trabalhando junto a ele para criar espaços de venda direta.

2 – Mercados do terceiro espaço – Para as gerações mais jovens, não existe fronteira entre o mundo físico e virtual e esses “terceiros espaços” estão prontos para engajá-los.

3 – A cadeia de suprimento reversa – Empresas têm vendido itens devolvidos em plataformas de descontos, que por sua vez, leiloam uma gama de produtos aos consumidores, que os renegociam em sites de revenda.

 

Seis maneiras de obter sucesso em 2021

O estudo da WGSN ainda preparou um resumo com seis pontos que as empresas devem se ater para garantir sucesso no próximo ano. Confira:

1 – Organize a linguagem visual da usa loja virtual ou física;

2 – Invista em produtos chave e diminua a unidades de manutenção de estoque;

3 – Priorize a filantropia, pois o consumidor estará ligado aos valores compartilhados;

4 – Procure vender direto ao consumidor, as empresas devem investir em parcerias estratégicas;

5 – Aposte na revenda e continue a investir no pós-venda, no aluguel de peças e na recompra de itens;

6 – Inove nas transmissões ao vivo e ao invés de usar vídeos pense em vender uma visão de mundo.

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