Arrecadação de impostos é recorde para janeiro
A arrecadação de impostos federais no mês passado foi recorde para meses de janeiro, destacou o coordenador-geral adjunto de Estudos da Receita Federal, Raimundo Eloi. "Para a arrecadação, nós estamos fora da crise", afirmou ele, ao divulgar a apuração de R$ 73,027 bilhões em tributos no mês passado.
"Esperamos que seja uma tendência positiva para o ano de 2010. Claro que está ligado à melhoria da atividade econômica e a menores desonerações ", seguiu. Mas ele não arriscou afirmar se a base fraca da arrecadação, que recuou forte ano passado em função da crise internacional, pode render um crescimento de dois dígitos na arrecadação do ano.
A recomposição gradual de alíquotas de impostos que foram reduzidos durante a crise foi um dos fatores a colaborar para o aumento da arrecadação federal em janeiro. Um exemplo é o IPI de automóveis, que cresceu 749,57% sobre o mesmo mês de 2009.
O IPI reduzido - que ajudou a indústria automobilística a bater recorde de venda no ano da crise - começou a ser recomposto em outubro de 2009, embora volte a ter alíquotas normais somente em março para veículos populares.
Eloi citou três fatores positivos do setor automotivo em janeiro de 2010 sobre janeiro de 2009, em termos tributários: recomposição da alíquota de IPI, aumento da produção que antes estava negativa e aumento nas vendas.
O técnico da Receita Federal sinalizou que espera aumento na arrecadação de fevereiro, com o fim do benefício da redução do IPI em janeiro para eletrodomésticos da linha branca. "As medidas de desoneração tributária adotadas em razão da crise foram temporárias e serão revertidas, com ganho neste ano", comentou.
Ele citou como exemplo a compensação de débitos de PIS/Cofins de R$ 811 milhões que ocorreu em janeiro de 2009, ou o adiamento de recolhimento do Simples nacional das pequenas empresas, eventos que não se repetiram em janeiro deste ano.
Segundo a Receita Federal, as entidades financeiras deram a principal contribuição (30,15%) para o aumento de 12% nas receitas administradas (tributos exceto previdenciários), seguidos pelo setor automotivo (17,88%) e eletricidade (14,05%).
Fonte: Valor Econômico
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