Calendário Comercial
A tradição cultural em torno de datas como a Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Natal, entre outras, já são parte importante nos lucros das empresas. “O que se precisa é que o empresário trabalhe mais o marketing e as estratégias promocionais junto ao seu cadastro de clientes, além de melhorar o mix de produtos, visando direcionar opções de mercadorias e de comunicação a cada público-alvo potencial neste calendário”, sugere o presidente a CDL Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar.
Em termos de geração de trabalho, Jismália de Oliveira Alves, diretora da Asserttem, explica que “a Páscoa é uma das três melhores datas para as contratações temporárias – as outras são Natal e Dia das Mães”. Estes são também bons momentos para as empresas avaliarem a capacidade do empregado temporário, visando contratação definitiva.
Nas vendas, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas-CNDL, Roque Pellizzaro, coloca que as datas comemorativas exercem uma grande influência, “principalmente nos setores mais localizados, sendo ótimas oportunidades comerciais”, informa, lembrando que períodos sazonais, a exemplo da “Volta às Aulas”, também estão inclusos neste raciocínio. Na opinião de Roque outros dias ainda pouco explorados, como o Dia do Cliente e outros relacionados a profissões, personalidades, etc., devem ser mais explorados e ganhar força no calendário comercial, pois permitem variadas estratégias de marketing e comercialização.
Números – Independente da variação de um ano para o outro, as datas do calendário comemorativo influenciam significativamente no resultado financeiro sazonal. “O Natal de 2009 comparado com novembro apontou crescimento de 47% no número de consultas ao SPC”, informa o presidente da CDL Cuiabá.
José Alberto lembra que de acordo com a referência, alguns segmentos pontuam aumentos fantásticos nas vendas. “O Dia dos Pais está entre as datas que menos contabilizam vendas. Mas, tendo como exemplo a comercialização neste período de 2009, temos resultados de incremento entre 10 e 20% no comércio de eletroeletrônicos (notebooks, celulares e televisores), de artigos desportivos e de mais de 25% em camisas e calças”.
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