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Segunda, 10 de janeiro de 2011, 08h11
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Comércio: em 2010, 764 registros roubos e furtos

De janeiro a 9 de dezembro do ano passado, a Polícia Civil registrou 764 ocorrências de roubos e furtos apenas em estabelecimentos comerciais como shoppings, lojas de roupas e eletrodomésticos, autopeças, farmácias e posto de combustível, localizados em Cuiabá. O número é 17% menor do que em 2009, quando no mesmo período, 928 casas comerciais foram alvos de bandidos. Porém, a ação dos bandidos tem sido cada vez mais violenta e resultam em grandes prejuízos os empresários e comerciantes da Capital.

 

Gerente de Segurança de Patrimônio de uma das maiores redes de lojas de venda de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, a City Lar, Geraldo Bezerra garante que em função das constantes investidas dos criminosos, a empresa tem se preocupado cada vez mais em garantir a segurança patrimonial. “Estamos com um investimento grande em segurança com monitoramento 24 horas, câmeras, alarmes eletrônicos e reforço nas instalações do prédio”, destaca.

 

A rede conta com 16 lojas entre a Capital e cidade vizinha, Várzea Grande. Em dezembro passado, pelo menos duas delas foram alvos de assaltantes. Um dos fatos aconteceu no dia 31, em plena luz do dia. Por sorte, grande parte do dinheiro do caixa há havia sido recolhida e os ladrões levaram cerca de R$ 600.

 

Meses antes, em junho, duas das maiores lojas da rede foram assaltadas, possivelmente pela mesma quadrilha. Nos dois assaltos, os ladrões visaram aos cofres, que foram arrombados e tiveram todo o dinheiro levado. Os bandidos roubaram também dezenas de notebooks, telefones celulares e câmeras digitais.

 

Sem revelar os valores dos investimentos em segurança ou dos prejuízos, Bezerra informa que a maior incidência dos crimes tem sido em lojas localizadas em bairros das duas cidades como Cidade Alta, Novo Horizonte, Pedra 90 e Cristo Rei, neste último caso, em Várzea Grande.

 

Por outro lado, também ficam o trauma e o medo aos funcionários. “Estamos investindo em vigilância para garantir o patrimônio e a segurança dos funcionários e dos próprios clientes”, diz, mas cobrando mais policiamento.

 

Os casos de roubos e furtos se estendem a outros seguimentos comerciais e empresariais da cidade. Também em dezembro de 2010, o empresário Adnan Fares, de 75 anos, proprietário de uma conhecida loja de roupas no centro da Capital, foi baleado no abdômen durante uma tentativa de assalto em sua magazine, que fica na rua 13 de junho.

 

Dois jovens armados com revólveres invadiram o estabelecimento comercial e renderam clientes e funcionários. Depois dos disparos, os bandidos fugiram a pé. Policiais militares que faziam a operação “Natal com Segurança” fizeram rondas pelas proximidades, mas não localizaram ninguém.

PM se vale de rondas contra ações - Subcomandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, o capitão Gilcemar Mendes Correa garante que a corporação tem trabalhado para reduzir os índices de violência. “Todos os dias temos feito prisões e apreensões. As áreas de Cuiabá e Várzea Grande estão redistribuídas em companhias comunitárias, que cobrem as regiões. A polícia faz ronda e diligências e atende todas as ocorrências geradas pelo Ciosp”, afiança.
 
Ao comentar que a cidade conta com uma densidade demográfica grande para ser cuidada, Correa destaca que o policiamento não é privado, sendo necessário distribuir os recursos logísticos que a polícia dispõe. “O policiamento não é privado e não há individualização”, diz.
 
Citando as “saidinhas de banco”, o capitão comenta que a polícia tem verificado que há um interesse maior por parte dos bandidos aonde se acumula mais dinheiro e que o acúmulo de valores e bens no interior das lojas gera atrativos aos bandidos. Situações que exigem reforço na segurança patrimonial.
 
O capitão também destaca que é preciso adotar medidas de seguranças que dificultem ou evitem os crimes de roubos ou furtos, como evitar guardar grande quantidade de dinheiro em cofres, ter critérios no transporte de valores, ter cuidado na hora da contratação de funcionários, pois em alguns casos há envolvimento do próprio empregado da empresa ou comércio que passa informações privilegiadas aos bandidos. V
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