Nesta segunda-feira (04.12), representantes de várias entidades do setor produtivo de Mato Grosso se reuniram na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) com o secretário de Fazenda do estado, Rogério Gallo. O objetivo do encontro foi discutir os possíveis ajustes no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) após a aprovação da Reforma Tributária.

A reunião contou com a presença de entidades como a CDL Cuiabá, Fiemt, Famato, Fecomércio, Facmat, FCDL Mato Grosso e Aprosoja. 

Segundo o presidente da CDL Cuiabá, “a reunião foi de alinhamento do governo com setor produtivo para apresentar o cenário futuro, que é desfavorável no Estado em vários quesitos e para resolver o problema, o governo busca essa elevação de alíquota de ICMS para mitigar os efeitos ao longo de 50 anos”, disse ele, complementando que as entidades “entendem que a maior distorção do texto da reforma tributária é o uso como referência da distribuição do fundo de desenvolvimento a ser distribuído entre os Estados com a arrecadação deles no período de 2024-2028, e não a arrecadação real dos últimos anos. Esse texto fez com que a maioria dos Estados elevassem suas alíquotas para garantirem maior arrecadação no período de 24-28, e consequentemente maior fatia do fundo a ser distribuído”.

Ao final da reunião, ficou acordado a continuação do debate em uma nova agenda na próxima semana, que terá como foco a complementação dos dados sobre os possíveis impactos do não aumento tributário, buscando alternativas viáveis para evitar essa elevação de tributos no estado. 

“A união das entidades do setor produtivo, incluindo a CDL Cuiabá, é crucial nesse momento”, pontuou Fernandes, reforçando ser de extrema importância o diálogo e a busca por soluções conjuntas diante das mudanças tributárias propostas.

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